escritor poeta, radialista,

domingo, 20 de outubro de 2013

Vereador Marcus Vinicius o doutor do “jeitinho”


Confesso que não posso atestar sobre a legalidade do fato, porém, é no mínimo escorchante para com a sociedade valparaisense o “jeitinho” que o Vereador de Valparaiso “doutor” Marcus Vinícius (PT do B) encontrou para prestar “atendimento” jurídico, não se sabe se gratuito ou não, utilizando espaço mantido pelo contribuinte valparaisense, e o pior, possivelmente com a parcimônia dos outros parlamentares da casa de “Leis”, haja vista que até o momento não tenho conhecimento de nenhuma admoestação dos mesmos contra o fato. A cara de pau é tão grande, que existe até propaganda no maior site multimídia da região buscando atrair “freguesia” para o inusitado “negócio”.
Ora, alguns podem pensar; que mal tem o “prestimoso” Vereador Marcus Vinícius ajudar os mais carentes assistindo-os nos problemas jurídicos, já que o mesmo é advogado e sendo Vereador nada mais “magnânimo” do que usar os seus conhecimentos para aliviar os problemas da sociedade? Lindo não é? Porém, o fato enseja outros aspectos que seria de bom alvitre analisar.
A meu ver, a prática usada pelo “insigne” parlamentar nada mais é do que utilizar o repugnante jeitinho brasileiro para tirar proveito da situação, pois utiliza o seu gabinete na Câmara de Vereadores que é mantida com o dinheiro do contribuinte para prestar o atendimento, o que pode incluir o uso de computadores, telefones, materiais de consumo, água, energia, café, banheiros, serviços de funcionários e até propaganda paga com dinheiro público. Seria tão mais ético e respeitoso se o “doutor” prestasse essa assistência em sua casa ou no seu escritório, ou até mesmo em um local público desde que as suas próprias custas.
Imagine se a moda pega, o Vereador Professor Antonio Bites (PT) poderia também  arvorar-se no direito de dar aula de reforço no seu gabinete, afinal ele estaria utilizando supostamente apenas os seus conhecimentos. Outro que teria o mesmo “direito” seria o Pastor Idelfonso (PSC) que usando da mesma prerrogativa poderia prestar “atendimento” religioso no seu gabinete. O Vereador Geraldo Alves (PDT), empresário do ramo de Pet Shops poderia dar cursos de banho e tosa no seu gabinete. O Vereador Elvis Santos (PP) montar cursos na área da construção civil, enfim, usar o dinheiro suado do povo valparaisense para proveito próprio.
Outro aspecto interessante é que isso nada mais é, a meu ver, do que concorrência desleal e compra de votos indiretos e extemporâneos, aliás, o Vereador Marcus Vinícius já tem precedentes no assunto, haja vista que teve o mandato cassado pelo mesmo motivo e legisla sobe liminares.
Seria interessante observar que o zelo pela decência, honestidade e o temor de Deus parece não ter lugar na Casa de Leis Valparaisense onde parlamentares “não veem nada demais” em se banquetearem em restaurantes e clubes com o dinheiro do povo, onde não se cumpre Leis aprovada por eles mesmos sobre o plano de carreira dos funcionários, onde eles mesmos aceitam ser tratados desigualmente. Não é atoa que já houve manifestos da sociedade comparando a Câmara de Vereadores de Valparaiso de Goiás com um circo e prostibulo político e Vereador a ratazana de porão.
É preciso um Choque de Moralidade na gestão que se avizinha para resgatar um mínimo de credibilidade na combalida imagem do parlamento valparaisense.

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