escritor poeta, radialista,

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Bruce Springsteen faz estreia carioca com fãs no palco e garoto 'cantor'

Show teve 2h40 e todas as músicas do disco 'Born in the USA'.

Em noite cheia de interação, cinco fãs subiram em 'Dancing in the dark'.

Braulio LorentzDo G1 no Rio

Não teve momento para atender a pedidos de fãs com cartazes. Não teve surf na plateia. Não teve set de mais de três horas. Não teve aperto para ver tudo bem perto do Palco Mundo. Se fosse qualquer outro show, ninguém notaria, mas era o da turnê eleita a melhor desta safra. Um show sensacional é pouco para Bruce Springsteen.
Veja ao lado trechos de "Dancing in the dark", "Sociedade alternativa", de Raul Seixas,"Hungry heart", "Waitin' on a sunny day" e um compilado de aproximações do público.
Bruce fez sua primeira apresentação no Rio, fechando o sexto dia de shows do Rock in Rio, em 2 horas e 40 minutos de set. Mesmo que tenha sido com a melhor das intenções, a escolha de cantar todas as canções do disco "Born in the USA" não caiu bem ("Esta noite vamos fazer algo especial para vocês", disse). As partes mais animadas do show foram as que vieram antes e depois das canções do famoso disco, tocadas fora da ordem do álbum.
A trinca formada pela faixa-título, "Glory days" e "Dancing in the dark" foi recebida com carinho. Durante a noite, ele chamou cinco fãs para subir ao palco com ele, na música "Dancing in the dark". Uma delas foi a italiana Sara Tersetti, de 34 anos, que viaja o mundo desde 2005 para ver shows do seu ídolo. A fã contou ao G1 que este foi o 99º show dela. Ao chamar fãs para dançar com ele no palco em "Dancing in the dark", recebeu gritos de "Olê olê olê olê, Brucê, Brucê" em troca.
Tradicionalmente, o cantor escolhe alguém da plateia para dançar com ele durante "Dancing in the dark". O cantor desceu do palco e escolheu a primeira fã - a italiana Sara. Em seguida, escolheu outros fãs, que o abraçaram.
Garotinho cantor
Uma das fãs pegou um violão e acompanhou a banda. O cantor deu as mãos aos fãs e eles agradeceram ao público ao final da música. Springsteen carregou uma delas na descida de volta. O show teve outros momentos de interação com o público. Em "Hungry heart", beijou a mão e foi beijado por uma fã. Em "Waitin’ on a sunny day", deu o microfone para um garotinho cantar. O italiano Ludovico tem 10 anos e disse ao G1 que viu mais de 80 shows de Bruce. "Estou emocionado", comentou. O pai do menino já viu mais de 275 apresentações e disse que o filho não queria falar com jornalistas. "Ele é muito tímido", justificou.

Bruce iniciou o show dizendo à plateia que viajou milhares de quilômetros para esta apresentação e fez a pergunta: "Vocês estão sentindo o astral?". Diferentemente de outros shows que fecharam o Rock in Rio, o de Bruce ficou bastante cheio, é claro, mas sem que as partes laterais perto da grade estivessem lotadas. Era possível chegar até a grade sem tanto esforço. Essa facilidade pode ser creditada ao cansaço das fãs de John Mayer que debandaram. Viram Bruce de longe. Ou não viram.
Já perto do final, a dobradinha "Thunder road" e "Born to run" expõe a força da discografia de Bruce. E certa falta de fôlego para cantar, natural depois da maratona pela qual ele passa na apresentação. Foi nesta hora que ele várias vezes se refrescou com água gelada no rosto, por conta da madrugada de calor no Rio. Como de costume, o set teve variações em relação ao seu show em São Paulo. "The river", "We are alive", "Prove it all night", "Shout", "Because the night" e "We take care of our own" não foram cantadas. "Vamos voltar logo, eu prometo. Obrigado por continuarem tendo fé, isso não vai se repetir", disse, na volta para o bis com "This hard land", em alusão aos 25 anos que ficou sem vir ao Brasil.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

bruce springsteen em são paulo


Show histórico de Bruce Springsteen em SP tem Raul e 'surfe' na plateia

Cheia de hits, apresentação desta quarta abriu com 'Sociedade alternativa'.
Foram 29 músicas em 3 horas e 15 minutos; ele ainda toca no Rock in Rio.

Cauê MuraroDo G1, em São Paulo

Bruce Springsteen durante show em São Paulo no Espaço das Américas (Foto: Caio Kenji/G1)
Bruce Springsteen durante show em São Paulo no Espaço das Américas (Foto: Caio Kenji/G1)
Durante as 3 horas e 16 minutos de duração de seu show em São Paulo na noite desta quarta-feira (18), Bruce Springsteen tocouRaul Seixas, “surfou” sobre o público (e neste momento ele tinha uma marca de batom na bochecha direita), chamou um jovem casal ao palco para que o rapaz pudesse pedir a namorada em casamento (ela respondeu “sim”), tomou um copo de cerveja durante um de seus passeios pela plateia (bebeu tudo de um único gole), acariciou a barriga de uma fã grávida e brincou que queria namorar uma senhora à frente do palco.
São passagens suficientemente inusitadas para tornar histórica a apresentação no Espaço das Américas, a primeira no país desde 1988. Mas houve tempo para que ele mostrasse, em 29 canções, por que sua turnê com a E Street Band foi recentemente apontada como a melhor da atualidade pela edição americana da revista "Rolling Stone". E, sobretudo, por que sua reputação sobrevive a despeito dos eventuais clichês que oferece – ainda que tudo pareça espontâneo. Neste sábado (21), Bruce Springsteen é a atração principal do Palco Mundo, no Rock Rio.
Bruce Springsteen beija fã durante seu show no Espaço das Amérias, em São Paulo, nesta quarta-feira (18) (Foto: Caio Kenji/G1)Bruce beija fã durante o show desta quarta
(Foto: Caio Kenji/G1)
'Sociedade alternativa'
Em São Paulo, ele entra no palco às 21h14 – está rodeado por outros 17 músicos. A casa, visivelmente, não está com sua capacidade de 8 mil pagantes esgotada, é fácil circular pelo setor próximo ao palco. Bruce diz "Hello, São Paulo" e, em português, "estou muito feliz por estar aqui". Os acordes iniciais provocam estranheza, dado que não se assemelham a nada que esteja no repertório habitual do astro. O número de abertura é um cover: "Sociedade alternativa", de Raul Seixas, cantada no idioma nativo e em versão pesada, com metais em destaque. O público corresponde, acompanha com empenho.
A disposição se mantém na próxima, um hit relativo, “We take care of our own”. Em “Badlands”, ela beija uma idosa da primeira fila. Em “Death to my hometown”, mostra que sua voz, ao vivo, é mesmo daquele jeito. Quanto termina esta, a 4ª da noite, ele acha certo arremessar a guitarra em direção ao fundo do palco – aparentemente, alguém conseguiu pegar o instrumento no ar.
Na sequência, breve discurso: “Viajei milhares de quilômetros para estar aqui hoje. Vocês estão sentindo o astral?”. E, aí, ele começa a gritar, em variados graus de intensidade, fazendo lembrar inclusive Brian Johnson, do AC/DC : “Can you feel the spirit?!”.
É aqui que vem a primeira manifestação de coragem – ou descontrole: Bruce interage com a gestante, desce do palco, caminha pela lateral da casa e, correndo, chega ao “corredor” que secciona em dois o Espaço das Américas: área VIP e área comum. Fica ali um instante, canta, se deixa abraçar (os mais ousados se atrevem em apalpadas) e, em dado momento, olha para o palco e indica que quer voltar para lá. Não pelo caminho que tinha usado, mas, sim, pelo meio da plateia, “surfando”. O desejo é atendido, e lá vai ele, com o rosto marcado por um beijo.
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Bruce Springsteen caminha perto do público no Espaço das Américas, em São Paulo (SP) (Foto: Caio Kenji/G1)Bruce Springsteen caminha perto do público no
Espaço das Américas (Foto: Caio Kenji/G1)
Cerveja
Neste momento, Bruce está bastante suado. De tempos em tempos, encharca uma esponja posicionada ao lado da bateria e a espreme na nuca ou sobre a cabeça. Também bebe alguma coisa não identificável. Na segunda “visita” aos fãs, sobe no balcão do bar e ganha um copo de cerveja de alguém. Toma cerca de dois terços do conteúdo de uma vez e só lança o plástico para o alto. Quem está perto vibra. Mesmo porque a música que ele estava cantando àquela altura era o hit “Hungry heart”.
Tinha sido um pedido do público, procedimento habitual durante shows de Bruce e repetido aqui. A empolgação é tanta, que o povo aplaude até o solo de gaita em “The river”. “No surrender” e “Bobby Jean” são outras que ele pinça de cartazes erguidos por admiradores. A passagem mais incomum vem na 14ª da noite: “She’s the one”. Um jovem mostra um aviso, onde se lê, em inglês: “Deixe-me pedi-la em casamento”. Bruce deixa, e parece realmente impressionado ao notar a resposta afirmativa da moça.
Outros convidados virão: uma criança que, tímida, canta o refrão final de “Waiting on a sunny day” – no final da participação, Bruce, com um braço só, ergue-a nos ombros –; e um grupo de seis garotas e um garoto em “Dancing in the dark”, a 25ª.
São instantes de dispersão que pouco contribuem, mas os fãs adoram. Ninguém questiona ou acha ruim, nem as exageradas intervenções do empenhado saxofonista, que se contribui para algo, é para lançar o repertório em algum ponto questionável dos anos 1980. Nada que comprometa, e Bruce aprova a "contribuição". Trata-se de um desconforto mínimo e tolerável – a exemplo da versão de "Because the night", conhecida na voz de Patti Smith –, se levado em consideração o conjunto da obra. Um nada se comparado à sequência “Born in the USA” e “Born to run”.
Bruce Springsteen ergue o braço em gesto característico e exibe marca de batom na bochecha durante show em São Paulo (Foto: Caio Kenji/G1)Bruce ergue o braço e exibe marca de batom na
bochecha (Foto: Caio Kenji/G1)
Promessa
A quarta-feira acaba de virar quinta quando Bruce, efetivamente molhado, tira a camisa e fica apenas com a camiseta que vestia por baixo. Está em forma, mas aparenta cansaço. Mesmo assim, dá um jeito de subir no piano.
Tudo parece que vai acabar, mas não. Prestes a completar 64 anos – o aniversário é em 23 de setembro –, ele pega a guitarra de novo e regressa com a dançante “Shout”. Na área VIP, forma-se uma roda, com um cadeirante ao centro se movimentando de olhos fechados. No meio da execução, Bruce se ajoelha no palco, brinca com o próprio esgotamento.
E volta à carga para as derradeiras. O show termina à meia-noite e meia. Antes da última, o solo acústico “This hard land”, Bruce ouve coros de "Olê, olê, olê... Bruce, Bruce!" (a pronúncia é algo como "Brucê, Brucê").
Gasta, então, 4 minutos para se desculpar pela ausência de 25 anos, agradecer pela recepção positiva, prometer que regressará em breve e assumir o lugar-comum: “Vocês são o melhor público do mundo”. Podia ser um exagero, mas não estaria mal se qualquer pessoa da audiência devolvesse o elogio.
Bruce Springsteen 'surfa' no público no Espaço das Américas, em São Paulo (SP), durante seu show (Foto: Caio Kenji/G1)Bruce Springsteen 'surfa' no público no Espaço das Américas, em São Paulo (SP), durante seu show (Foto: Caio Kenji/G1)
Bruce Springsteen se apoia no público em seu show em São Paulo (Foto: Caio Kenji/G1)Bruce Springsteen se apoia no público em seu show em São Paulo (Foto: Caio Kenji/G1)

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Notícia aos visitantes :: Davidmessias

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feliciano alem de querer ser deus é tb violento

Jovens são agredidas após se beijarem em culto de Feliciano

Pastor e deputado federal acionou a polícia para expulsar jovens de evento.
'Elas deveriam ter um pouquinho mais de juízo e me esquecer', diz Feliciano.

Do G1 Vale do Paraíba e Região

Marco Feliciano - Glorifica Litoral - São Sebastião, SP (Foto: Reprodução/ TV Vanguarda)Marco Feliciano durante evento Glorifica Litoral em São Sebastião, SP (Foto: Reprodução/ TV Vanguarda)
O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) mandou prender duas jovens que participavam do Glorifica Litoral, evento gospel que terminou neste domingo (15) em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.
As jovens de 18 e 20 anos de idade que dizem ser namoradas foram expulsas do evento depois de se beijarem durante a pregação do deputado como forma de protesto. Após acionar a segurança, Feliciano afirmou que elas 'não têm respeito ao pai, à mãe e à mulher'. "A Polícia Militar que aqui está, dê um jeitinho naquelas duas garotas que estão se beijando. Aquelas duas meninas têm que sair daqui algemadas. Não adianta fugir, a guarda civil está indo até aí. Isso aqui não é a casa da mãe joana, é a casa de Deus", disse Feliciano para o fiéis presentes.
A estudante Joana Palhares, de 18 anos, sendo retirada do evento de Feliciano (Foto: (Foto: Reprodução/Facebook))A estudante Joana Palhares, de 18 anos, sendo
retirada do evento (Foto: Reprodução/Facebook)
Após terem sido removidas à força e algemadas por pelo menos seis guardas-civis municipais, por volta das 23h, as jovens foram encaminhadas para a delegacia. No caminho, elas afirmam que foram agredidas pelos guardas.
“Eles tiraram a gente do meio do povo e colocaram para dentro da grade. A partir do momento em que levaram a gente para debaixo do palco, me jogaram de canto na grade, deram três tapas na minha cara e começaram a torcer meu braço”, afirma a estudante Joana Palhares, de 18 anos.
De acordo com a estudante Yunka Mihura, de 20 anos, também havia casais heterossexuais se beijando no local sem problema algum. “Foi completamente injusto e horrível. Nunca senti tanta impotência ao ver os policiais batendo nela, me segurando forte e eu não podendo fazer nada. Não tiraram a gente da grade, fomos jogadas”, diz.
A estudante Yunka Mihura, de 20 anos, sendo levada pelos guardas civis (Foto: (Foto: Reprodução/Facebook))A estudante Yunka Mihura, de 20 anos, sendo
levada pelos guardas (Foto: Reprodução/Facebook)
O advogado das jovens, Daniel Galani, disse que vai abrir uma ação para apurar os responsáveis pela agressão. “A gente vê que foi uma situação que fugiu completamente ao controle. A gente sabe que existiam dois direitos em conflito: um é a liberdade de expressão e o outro a liberdade do ato religioso. Os dois direitos são constitucionais e estão previstos para que as pessoas possam fazê-los”, disse. Galani disse ainda que vai entrar com uma representação contra o deputado nesta segunda-feira (16).
Outro lado
Marco Feliciano disse que a atitude das jovens é um desrespeito ao culto religioso, ministrado por ele.  “Aquilo é desrespeito. Com isso eles me fortalecem e se enfraquecem, porque qualquer pessoa de bem sabe que em um ambiente religioso não é lugar de fazer o que aquelas pessoas fizeram. Eu lido de maneira natural e eles deveriam ter um pouquinho mais de juízo e me esquecer”, disse Feliciano após o término do culto. Como o deputado Feliciano tem foro privilegiado, ações desse tipo acabam sendo encaminhadas para o Supremo Tribunal Federal, para só depois chegarem ao político.
Já a Prefeitura de São Sebastião informou que abriu uma investigação para apurar se houve excessos por parte dos guardas que estavam no local de plantão. Segundo a prefeitura, a Guarda Civil Municipal agiu inicialmente conversando com as manifestantes na tentativa de retirá-las do local com segurança.

 

Produtora divulga vídeo do beijo que gerou polêmica em culto 

de Feliciano

Jovens foram expulsas de evento no litoral de SP após pedido do religioso.
Garotas disseram que foram agredidas pelos guardas durante confusão.

Do G1 Vale do Paraíba e Região
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Vídeo mostra jovens se beijando durante pregação de Marco Feliciano. (Foto: Reprodução/Youtube)Vídeo mostra jovens se beijando durante pregação
de Marco Feliciano. (Foto: Reprodução/WAPTV)
A produtora de vídeo contratada para captar imagens do Glorifica Litoral, realizado em São Sebastião (SP), onde o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) mandou prender duas jovens que se beijaram na noite do último domingo (15), divulgou em sua página no Youtube um vídeo que mostra o momento que gerou a polêmica durante a pregação do religioso.

O vídeo, de pouco mais de seis minutos publicado nesta terça-feira (17), contém trechos das apresentações musicais do evento gospel. Por volta do minuto quatro, momento em que o pastor inicia sua fala, é mostrada a cena das jovens se beijando e em seguida o pedido de Marco Feliciano de prendê-las. (Clique aqui e veja o vídeo publicado no Youtube)
As jovens de 18 e 20 anos de idade, que dizem ser namoradas, foram expulsas do evento depois de se beijarem durante a pregação do deputado como forma de protesto. Após acionar a segurança, Feliciano afirmou que elas 'não têm respeito ao pai, à mãe e à mulher'. "A Polícia Militar que aqui está, dê um jeitinho naquelas duas garotas que estão se beijando. Aquelas duas meninas têm que sair daqui algemadas. Não adianta fugir, a guarda civil está indo até aí. Isso aqui não é a casa da mãe joana, é a casa de Deus", disse Feliciano para o fiéis presentes.
Após terem sido removidas à força e algemadas por pelo menos seis guardas-civis municipais por volta das 23h, as jovens foram encaminhadas para a delegacia. Elas disseram que foram agredidas pelos guardas durante o trajeto. O advogado das jovens, Daniel Galani, disse que vai abrir uma ação para apurar os responsáveis pela agressão.
Outro lado
Em entrevista à TV Vanguarda, Marco Feliciano disse que a atitude das jovens foi um desrespeito ao culto religioso, ministrado por ele.  “Aquilo é desrespeito. Com isso eles me fortalecem e se enfraquecem, porque qualquer pessoa de bem sabe que em um ambiente religioso não é lugar de fazer o que aquelas pessoas fizeram. Eu lido de maneira natural e eles deveriam ter um pouquinho mais de juízo e me esquecer”, disse Feliciano após o término do culto. Como o deputado Feliciano tem foro privilegiado, ações desse tipo acabam sendo encaminhadas para o Supremo Tribunal Federal, para só depois chegarem ao político.
Já a Prefeitura de São Sebastião informou que abriu uma investigação para apurar se houve excessos por parte dos guardas que estavam no local de plantão. Segundo a prefeitura, a Guarda Civil Municipal agiu inicialmente conversando com as manifestantes na tentativa de retirá-las do local com segurança.

Vereador Pábio Mossoró sob investigação do MP – GO 

O Ministério Público de Goiás através da portaria 84/2013 instaurou Inquérito Civil Público tendo como assunto VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS, e envolvidos, Município de Valparaiso de Goiás na condição de interessado, e Pábio Correa Lopes, Márcia Aparecida Teixeira, Núbia Gonçalves da Silva, Antonio Francisco O. Lima, Eliete Pereira de Lima, Maria do Amparo Silva Barbosa, Lucia Helena Feitosa Kopp e Rudilene Alves de F. Nobre, na condição de Investigadas.
A referida portaria propõe, entre outras, realização de auditoria especial nas contas do Fundeb no ano de 2012.

domingo, 15 de setembro de 2013

DON'T LET ME DOWN - THE HOLLIES - (1974)

desativando face agora é oficial quem quizer me segue no twitter @jadivdmessias ou pelo blog http://davidmessias.blogspot.com.br/ no linkedin.com http://www.linkedin.com/home?trk=hb_tab_home  http://www.pinterest.com/davidmessias92/boards/ 
um abraço a todos q ficam no face .. xega de ser bloqueado de ser vigiado

Cinismo e cegueira ideológica

Os liberais não têm apreço pela autocrítica. A patética defesa da ditadura Pinochet no Chile, sob falsas teses econômicas, é prova.
Uma característica interessante dos liberais, em especial os latino-americanos, é sua imunidade absoluta a qualquer forma de autocrítica. Você encontrará esquerdistas em exercícios constantes de autocrítica. Não é difícil mapear as críticas da própria esquerda aos desvios autoritários das experiências comunistas, à insensibilidade contra certas questões ligadas às liberdades individuais, à forma-partido, ao raciocínio estratégico tacanho de grupos de esquerda no governo, entre tantos outros temas. Mas você praticamente não encontrará um liberal fazendo a crítica das experiências neoliberais fracassadas dos anos 1980 e 1990, da desregulamentação dos mercados financeiros ou do aumento da desigualdade social resultante de “choques de modernização”.

Não, meus amigos, um liberal entende a autocrítica como uma confissão de capitulação. Para alguns, a confissão do erro é sinal de força, mas não para ele. Por isso sua perspectiva é antipolítica por excelência. Pois, como a política, é a reflexão a partir de contextos. Como ela é a inflexão tensa entre princípios e análise de contexto, ela é uma dimensão da ação estruturalmente falível. O que faz da primeira virtude política a autocrítica, a desconfiança de si mesmo. Sartre dizia que a filosofia era a capacidade de pensar contra si mesmo. Na verdade, esta é também uma bela definição da política.

Digo isso porque ainda me espanto com certas reações de nossos liberais. Na quarta-feira 11, o Chile lembrou os 40 anos do golpe militar que derrubou Salvador Allende e jogou o país no mais profundo período de obscurantismo de sua história. Não apenas devido aos fartamente documentados crimes contra a humanidade, como as caravanas da morte e as sessões públicas de tortura no Estádio Nacional. Relembrou não apenas o êxodo provocado (mais de 150 mil chilenos seguiram a via do exílio), mas a tentativa de moldar o país de forma a eliminar tudo o que ele tinha de debate político e de mentalidade aberta.

No entanto, quem esperava haver atualmente certo consenso supraideológico a respeito da barbárie que o regime Pinochet representou, enganou-se. Nunca um liberal, que no fundo viu com alívio a queda da experiência socialista e libertária de Allende, aceitará que as ditaduras latino-americanas foram simplesmente brutalidades políticas que merecem o mais firme e inequívoco repúdio. Ao contrário, eles sempre virão com o cinismo de argumentos do tipo: “Veja bem, não gosto de regimes autoritários, mas é inegável que Pinochet modernizou a economia do país, criando um Chile dinâmico e moderno”.

Na verdade, esse cinismo é a pior de todas as posições, pois tenta vender-se como análise isenta dos fatos, quando não passa, no fundo, de simples cegueira ideológica. Durante os dez primeiros anos da ditadura de Pinochet, o PIB do Chile caiu, em média, 1,1%, a despeito do auxílio financeiro maciço dos Estados Unidos. Quando o país voltou a crescer, nos últimos cinco anos da ditadura, apenas recuperou a posição que tinha décadas atrás, mas agora sem o sistema gratuito de saúde, sem a previdência pública e com um índice de desigualdade inimaginável anos atrás. Pinochet entregou um país no qual as famílias numerosas precisavam escolher qual filho iria para a escola até a universidade, porque tais famílias não tinham dinheiro para bancar a educação de todos os seus filhos. Quem fala isso é um chileno, que conhece a realidade de seu país de nascimento.

No entanto, quando escrevi isso em um artigo alguns dias atrás, deparei-me com comentários inacreditáveis, como: os anos de recessão foram necessários para “corrigir os estragos” feitos por Allende. De nada adianta esfregar na cara desses arautos da verdade todos os documentos americanos que vieram ao domínio público. Eles deixam claro, por exemplo, como o governo Nixon patrocinou uma inacreditável política de sabotagem econômica comandada pelo bandido internacional Henry Kissinger, como seus locautes, suas práticas de desabastecimento e de verdadeiras ações terrorismo de Estado. Eles falarão que tudo isso é um complô de esquerdistas internacionais para desculpar a incompetência de Allende.

Diante disso, fica claro como não se trata de contrapor argumentos com fatos, porque estamos diante de pessoas que nunca, em hipótese alguma, dirão algo como: “É, certamente, esse apoio foi um erro a respeito do qual deveríamos meditar”.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Champignon, ex-baixista da extinta banda Charlie Brown Jr., foi encontrado morto na madrugada desta segunda-feira, 9. O músico, de 35 anos, estava em sua residência no bairro do Morumbi, em São Paulo. Leia mais: http://bit.ly/1aXqBFm

sexta-feira, 6 de setembro de 2013