david messias rozendo: Ana Paula
Querido companheiro José Dirceu,
A sua h...: Ana Paula Querido companheiro José Dirceu, A sua história de vida fala por você. Nessas andanças em defesa da sua história e mesmo aqui...
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Ana Paula
A sua história de vida fala por você.
Nessas andanças em defesa da sua história e mesmo aqui na rede, o que vejo são demostrações de carinho, afeto e de respeito por sua honradez e coragem.
São 8 anos defendendo a sua inocência, que não vai cessar com a injustiça que esses Ministros que não tem a decência de julgar com os autos, mas, julgam um processo montado pela mídia em conluio com o MPF e Joaquim Barbosa, embasado em denúncias que começaram com Carlinhos Cachoeira, um criminoso contumaz e reverberado por Roberto Jefferson, um sujeito desprovido de caráter.
Eu e todos que te defendemos sabemos que essa é a maior injustiça que o STF fez depois de condenar à morte Olga Benario ao extraditá-la para a Alemanha.
Sabemos de seu caráter e da lisura de suas ações. Não são esses ministros vendidos para a mídia e para a opinião pública manipulada pela mídia venal que vai nos abater.
Lutaremos por você todos os dias de nossas vidas.
Tenho vergonha da justiça brasileira, tirando um ou outro juiz que não se vende.
Olhei de novo a denúncia do PGR e lá está, "que seja condenado José Dirceu de Oliveira e Silva para que sirva de exemplo à nação."
Quer dizer, tem Lista de Furnas, tem mensalão tucano, tem tremsalão, tem privataria tucana e você que não operou nem essas coisas citadas e muito menos fez pagamento mensal a qualquer parlamentar, é condenado para servir de exemplo?
O Exemplo que você deu foi o que seguimos, que é fazer desse país um lugar melhor para viver.
Você foi condenado para que vivamos em liberdade!
É justo isso? Não!
Não me sinto livre ao ver o meu comandante ser condenado sem ter feito quaisquer uma das coisas que lhe imputaram.
O que é nossa liberdade se nosso maior exemplo foi condenado sem ter direito à defesa.
O grande problema da justiça e outras instituições é que elas ainda agem como se estivessem na ditadura, porque na verdade a maioria de seus membros fizeram sua carreira dentro dela. É só ver a biografia de seu inimigo fidagal, Joaquim Barbosa que fez sua carreira toda dentro da ditadura. Então ele o condenou com aval dos outros adestrados da ditadura por você ter lutado contra ela.
A ditadura continua institucionalizada em vários setores públicos e privados.
Saiba que não me sentirei livre enquanto sua inocência não for provada.
Para nós ela está, mas, precisamos resgatar sua biografia.
Recorramos às Cortes Internacionais.
Farei um pronunciamento no Consiglio di Roma, do dia 15 à 18 de outubro, denunciando às mulheres juristas de todo o mundo as aberrações jurídicas cometidas contra você e todos os outros companheiros.
Hoje é um dia muito triste para mim e todos que te admiram e apoiam.
Mas, precisamos resistir.
Resistência é para os fortes.
Estamos de pé como você!
De cabeça erguida como você!
Sabemos que você é muito mais do que esses ditadores togados que te condenaram.
Ao te condenarem, decretaram o AI-6, como já havia lhe falado anteriormente, ou seja, demonstraram que a justiça jamais saiu dos porões da ditadura!
Querido Zé, meu carinho, meus pensamentos e meu apoio incondicional a ti.
Um grande abraço no coração
Ana Paula
Querido companheiro José Dirceu,
A sua história de vida fala por você.
Nessas andanças em defesa da sua história e mesmo aqui na rede, o que vejo são demostrações de carinho, afeto e de respeito por sua honradez e coragem.
São 8 anos defendendo a sua inocência, que não vai cessar com a injustiça que esses Ministros que não tem a decência de julgar com os autos, mas, julgam um processo montado pela mídia em conluio com o MPF e Joaquim Barbosa, embasado em denúncias que começaram com Carlinhos Cachoeira, um criminoso contumaz e reverberado por Roberto Jefferson, um sujeito desprovido de caráter.
Eu e todos que te defendemos sabemos que essa é a maior injustiça que o STF fez depois de condenar à morte Olga Benario ao extraditá-la para a Alemanha.
Sabemos de seu caráter e da lisura de suas ações. Não são esses ministros vendidos para a mídia e para a opinião pública manipulada pela mídia venal que vai nos abater.
Lutaremos por você todos os dias de nossas vidas.
Tenho vergonha da justiça brasileira, tirando um ou outro juiz que não se vende.
Olhei de novo a denúncia do PGR e lá está, "que seja condenado José Dirceu de Oliveira e Silva para que sirva de exemplo à nação."
Quer dizer, tem Lista de Furnas, tem mensalão tucano, tem tremsalão, tem privataria tucana e você que não operou nem essas coisas citadas e muito menos fez pagamento mensal a qualquer parlamentar, é condenado para servir de exemplo?
O Exemplo que você deu foi o que seguimos, que é fazer desse país um lugar melhor para viver.
Você foi condenado para que vivamos em liberdade!
É justo isso? Não!
Não me sinto livre ao ver o meu comandante ser condenado sem ter feito quaisquer uma das coisas que lhe imputaram.
O que é nossa liberdade se nosso maior exemplo foi condenado sem ter direito à defesa.
O grande problema da justiça e outras instituições é que elas ainda agem como se estivessem na ditadura, porque na verdade a maioria de seus membros fizeram sua carreira dentro dela. É só ver a biografia de seu inimigo fidagal, Joaquim Barbosa que fez sua carreira toda dentro da ditadura. Então ele o condenou com aval dos outros adestrados da ditadura por você ter lutado contra ela.
A ditadura continua institucionalizada em vários setores públicos e privados.
Saiba que não me sentirei livre enquanto sua inocência não for provada.
Para nós ela está, mas, precisamos resgatar sua biografia.
Recorramos às Cortes Internacionais.
Farei um pronunciamento no Consiglio di Roma, do dia 15 à 18 de outubro, denunciando às mulheres juristas de todo o mundo as aberrações jurídicas cometidas contra você e todos os outros companheiros.
Hoje é um dia muito triste para mim e todos que te admiram e apoiam.
Mas, precisamos resistir.
Resistência é para os fortes.
Estamos de pé como você!
De cabeça erguida como você!
Sabemos que você é muito mais do que esses ditadores togados que te condenaram.
Ao te condenarem, decretaram o AI-6, como já havia lhe falado anteriormente, ou seja, demonstraram que a justiça jamais saiu dos porões da ditadura!
Querido Zé, meu carinho, meus pensamentos e meu apoio incondicional a ti.
Um grande abraço no coração
Ana Paula
27/08/2013Atualizado em 27/08/2013
Dilma recebe hoje relatório final da CPMI da Violência contra a Mulher
O Brasil ocupa a 7ª posição no mundo em assassinatos de mulheres. O Congresso investigou o assunto em uma CPMI, que encontrou problemas em todos os estados na aplicação da Lei Maria da Penha e no acolhimento das vítimas. É o que mostra esta reportagem especial.
Com a presença da presidente Dilma Rousseff, o Congresso Nacional apresentará, nesta manhã, em sessão solene o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher. O evento ocorrerá no Plenário do Senado e também homenageará os sete anos da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), considerada um marco da proteção das mulheres contra a violência doméstica.
O Brasil ocupa a sétima posição no mundo em número de assassinatos de mulheres entre 84 países. Nos últimos 30 anos, cerca de 91 mil mulheres foram mortas em decorrência da violência doméstica.
Em sete anos da Lei Maria da Penha, é possível contabilizar avanços, mas ainda há inúmeras dificuldades na aplicação da legislação e na mudança de postura em lares brasileiros e equipamentos públicos de atendimento às vítimas. Inúmeros especialistas no Brasil e no mundo recomendam incluir o assassinato de mulheres como um tipo no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40). A medida também está entre as propostas apresentadas pela CPMI.
Em sete anos da Lei Maria da Penha, é possível contabilizar avanços, mas ainda há inúmeras dificuldades na aplicação da legislação e na mudança de postura em lares brasileiros e equipamentos públicos de atendimento às vítimas. Inúmeros especialistas no Brasil e no mundo recomendam incluir o assassinato de mulheres como um tipo no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40). A medida também está entre as propostas apresentadas pela CPMI.
Um crime familiar
Em 1989, um crime chocou Pernambuco. Em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana de Recife, José Ramos Lopes Neto, inconformado com a separação, atirou na ex-mulher, Maristela Just; no filho caçula, Zaldo, então com dois anos; na filha mais velha, Natália, à época com quatro anos; e no ex-cunhado, Ulisses Just.
Em 1989, um crime chocou Pernambuco. Em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana de Recife, José Ramos Lopes Neto, inconformado com a separação, atirou na ex-mulher, Maristela Just; no filho caçula, Zaldo, então com dois anos; na filha mais velha, Natália, à época com quatro anos; e no ex-cunhado, Ulisses Just.
Maristela morreu na hora. As outras vítimas sobreviveram. José Ramos foi preso em flagrante, mas, beneficiado por um habeas corpus, permaneceu recluso por apenas um ano. O processo, então, se arrastou por 21 anos na Justiça, quando, em 2010, o réu foi condenado a 79 anos de prisão. José Ramos, no entanto, fugiu e, somente em 2012, 23 anos após o crime, foi encontrado a partir de uma denúncia anônima.
Natália Just, hoje com 28 anos, conta as angústias pelas quais ela e o irmão passaram durante todos esses anos. "A gente infelizmente cresceu com ele solto, com impunidade em cima das costas da gente. Tendo que inventar história quando perguntavam sobre isso. Cadê seus pais? Ah, morreu num acidente. A gente tinha vergonha de contar o que realmente aconteceu. Não pelo ponto de vista de ser vítima de violência. Mas do ponto de vista da vergonha pela Justiça, por não ter tido uma resposta. Ele fez isso, tirou a mãe da gente, deixou a gente com sequelas físicas e ficou por isso mesmo. O que mais assustava a gente por ele ter ficado 21 anos impune foi porque foi um caso tão explícito e foi tratado como se fosse um furto de galinha."
Uma vergonha para o Brasil
O caso de Maristela Just, infelizmente, não é isolado. O assassinato de mulheres em decorrência da violência doméstica, familiar, sexual ou pelo simples fato de ser mulher continua envergonhando o País.
O caso de Maristela Just, infelizmente, não é isolado. O assassinato de mulheres em decorrência da violência doméstica, familiar, sexual ou pelo simples fato de ser mulher continua envergonhando o País.
Entre 84 nações, o Brasil ocupa a sétima posição com uma taxa de 4,4 homicídios em 100 mil mulheres, atrás apenas de países como El Salvador, Colômbia e Rússia.
Segundo o Instituto Sangari, nos últimos 30 anos, cerca de 91 mil mulheres foram assassinadas em território nacional. Mais de 43 mil apenas na última década. Espírito Santo e Alagoas lideram o ranking de homicídios femininos.
Pena de prisão de 12 a 30 anos
O Congresso investigou o tema por mais de um ano em uma comissão de inquérito de senadores e deputados. E uma das principais conclusões da CPMI da Violência contra a Mulher é de que as políticas públicas de enfrentamento do problema ainda não dão conta de frear as agressões.
O Congresso investigou o tema por mais de um ano em uma comissão de inquérito de senadores e deputados. E uma das principais conclusões da CPMI da Violência contra a Mulher é de que as políticas públicas de enfrentamento do problema ainda não dão conta de frear as agressões.
Por isso, no relatório final, a comissão propõe uma série de mudanças na lei. Entre elas, a defesa de que o feminicídio seja considerado um agravante do homicídio, com pena de prisão de 12 a 30 anos.
A presidente da CPMI, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), explica: "Na maioria dos assassinatos de mulheres, o criminoso é obviamente apresentado. A materialidade do crime é imediata e os procedimentos têm que levar em conta essa questão. Por isso, sem dúvida nenhuma, a tipificação do feminicídio ajudará a agilizar o julgamento dos processos e a punir criminosos."
Crime específico
Estudiosos do assunto no Brasil e no mundo concordam que o assassinato de mulheres em razão de gênero deve ser punido como um crime específico. Segundo a advogada Luana Natielle, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), a complexidade do tema exige a tipificação do feminicídio.
Estudiosos do assunto no Brasil e no mundo concordam que o assassinato de mulheres em razão de gênero deve ser punido como um crime específico. Segundo a advogada Luana Natielle, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), a complexidade do tema exige a tipificação do feminicídio.
"A tipificação não é apenas simbólica. Mas ela é importante porque a previsão de crime de violência de gênero não existe no Código Penal brasileiro”, ressalta Luana Natielle. “Violência doméstica e familiar é violência de gênero. A violência, por exemplo, da menina que vai a um baile funk e usa determinado tipo de roupa, e alguma pessoa que não tem relação com ela a mata porque mulher não pode se vestir assim, isso é violência de gênero. Feminicídio serve para proteger mulheres que passam por diversas atrocidades."
No governo, o assunto ainda está em análise, segundo a diretora do Departamento de Políticas, Programas e Projetos do Ministério da Justiça, Cristina Villanova. "Ainda não tiramos um posição do governo federal. Existem algumas nuances e, por isso, precisamos fazer avaliação adequada para isso.”
Segundo ela, há dificuldades para caracterizar o assassinato como crime de gênero. “Por exemplo, se uma mulher é assassinada, de que forma o órgão que faz o registro dessa ocorrência vai poder entender e qualificar a motivação, ou seja, se é um crime em razão de gênero ou em razão de outras circunstâncias?"
Avanços
Apesar dos dados alarmantes, o relatório final da comissão de inquérito da Violência contra Mulher reconhece que houve avanços nos últimos anos. Em vigor há sete ano, a CPMI cita a Lei Maria da Penha como um instrumento importante de prevenção e punição mais rigorosa dos agressores.
Apesar dos dados alarmantes, o relatório final da comissão de inquérito da Violência contra Mulher reconhece que houve avanços nos últimos anos. Em vigor há sete ano, a CPMI cita a Lei Maria da Penha como um instrumento importante de prevenção e punição mais rigorosa dos agressores.
Outra iniciativa positiva foi a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, pelo Executivo federal, como um órgão de articulação e cobrança de medidas entre as diferentes esferas de governo e de poder. E, mais recentemente, o anúncio do programa federal Casa da Mulher Brasileira, que deverá motivar a instalação de centros de atendimento multidisciplinar às vítimas de violência nas 27 capitais.
Entre os estados, segundo a comissão, o Espírito Santo se destaca pelo programa piloto "Botão do Pânico", uma experiência em teste pelo Tribunal de Justiça que consiste na distribuição de dispositivos equipados com GPS a 100 mulheres em grave risco. A ideia é que, no caso da aproximação do agressor, a mulher possa acionar o botão e, em tempo real, informar sua localização à guarda municipal de Vitória. O sistema, uma vez acionado, também grava o áudio ambiente.
Eu-genio Costa
O presidente do CRM- mineiro, João Batista Gomes afirmou: “Se ouvir dizer que existe um médico cubano atuando em Nova Lima, por exemplo, mando uma equipe do CRM-MG fiscalizar. Chegando lá, será verificado se ele tem o diploma revalidado no Brasil e a carteirinha do CRM- MG. Se não tiver, vamos à delegacia de polícia e o denunciamos por exercício ilegal da profissão, da mesma forma que fazemos com um charlatão ou com curandeiro”, afirmou.
*** STF nega liminar contra Mais Médicos. Juiz acusa entidade de buscar reserva de mercado http:// www.redebrasilatual.com.br/saude/2013/08/ juiz-nega-liminar- contra-mais-medicos-e-acusa- entidade-de-buscar-reserva-de- mercado-6895.ht ml #MaisMedicos#Padilhando
por : Mauro Moreira
Severinas: as novas mulheres do sertão. Titulares do Bolsa Família, as sertanejas estão começando a transformar seus papéis na família e na sociedade do interior do Piauí e se libertando da servidão ao homem, milenar como a miséria.
"Luzia conseguiu realizar o sonho de diversas das mulheres ouvidas pela socióloga Walquiria Leão. Ela juntou R$ 50 e seguiu para o hospital da cidade vizinha, de São Raimundo Nonato para fazer laqueadura das trompas: “se tivesse mais filho a vida ia ser mais pior”. Segundo Walquíria, o desejo de controlar a natalidade foi manifestado por diversas das mulheres que ela entrevistou entre 2006 e 2011 em Alagoas, Vale do Jequitinhonha, Piauí, Maranhão e Pernambuco.
Serena, uma das filhas de Luzia, tem 8 anos e está na terceira série. Ela ajuda a arrumar a casa, já sabe cozinhar, ajuda na roça. Mas não perde suas aulas. Logo depois de cantar o alfabeto e os números, diz que quer ser “advogada e médica”. Quando perguntada sobre casamento, a pequena afirma, com a mão na cintura: “eu não vou casar, vou ser sol-tei-ra…”, diz, demorando nas sílabas."
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