Astrônomos estão testando uma nova técnica que poderá encontrar civilizações alienígenas muitas vezes mais avançadas do que a nossa – similar às raças viajantes do espaço mostradas em ‘Jornada nas Estrelas‘ e ‘Guerra nas Estrelas‘.
Ao invés de procurar por planetas, os quais os astrônomos acham que possam ser apropriados para vida, uma equipe da Penn State University está procurando por civilizações que são tão avançadas, que estão drenando a energia de suas próprias estrelas.
Sua primeira varredura não encontrou evidências concretas de uma grande civilização alienígena – mas encontrou várias dezenas de sinais que poderiam ser evidências de uma atividade de alta tecnologia.
A teoria é baseada na ideia de que civilizações muito avançadas necessitariam de enormes quantidades de energia – e, para tal, construiriam enormes ‘esferas’ de painéis solares ao redor das estrelas.
Se estas ‘esferas Dyson’ – batizadas em homenagem ao físico teórico que as idealizou – existissem, elas irradiariam energia de calor, de forma similar aos nossos computadores quando ligados, dizem os astrônomos.
Assim, ao invés de procurar dentro de nossa galáxia por planetas que poderiam ter alguns micróbios neles, a equipe tem pesquisado galáxias fora da Via Láctea, na esperança de encontrar civilizações inconcebivelmente avançadas, através de suas assinaturas de calor.
“A ideia por detrás de nossa pesquisa é que, se uma galáxia inteira tenha sido colonizada por uma civilização avançada colonizadora do espaço, a energia produzida pelas tecnologias daquela civilização seria detectável nas ondas meio-infravermelhas – que é exatamente a radiação que o satélite WISE foi projetado para detectar“, disse Jason Wright da Penn State.
“Se uma civilização avançada colonizadora do espaço usar grandes quantidades de energia das estrelas de sua galáxia para energizar computadores, voo espacial, comunicação, ou algo que nem podemos imaginar, a termodinâmica fundamental nos diz que esta energia deve ser irradiada à distância como calor em comprimentos de onda meio-infravermelhas. Esta mesma física básica causa com que os nossos computadores irradiem calor enquanto estiverem ligados.”
Wright diz que, até agora, a equipe fez uma varredura de 100.000 galáxias e não encontrou em nenhum lugar grandes quantidades de luz estelar sendo usada – mas seu co-autor, Roger Griffiths, diz que há algumas pistas tentadoras dentro dos dados.
Griffith disse: “Encontramos aproximadamente 50 galáxias que possuem altos níveis anormais de radiação meio-infravermelha. Nossos estudos subsequentes dessas galáxias podem revelar se a origem de sua radiação é resultado de processos astronômicos naturais, ou se poderia indicar a presença de uma civilização altamente avançada.”
Fonte: uk.news.yahoo.com
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