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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Estamos próximos de encontrar vida em outro planeta? Nasa encontra gás metano em Marte

O robô da NASA que percorre o planeta Marte detectou emanações regulares de metano, um gás que, na Terra, é gerado principalmente por seres vivos ou a partir de materiais derivados destes. Os cientistas, no entanto, ainda não descobriram qual é a fonte de emissão dessa substância em Marte.

A sonda passou 20 meses colhendo dados na cratera de Gale. Lá, detectou, inicialmente, um nível baixo de metano: cerca da metade do que esperavam encontrar. Mas, depois, vieram as surpresas. Segundo Christ Webster, cientista do Jet Propulsion Laboratory e um dos autores de um artigo sobre o tema, que será publicado na prestigiada revistaScience, esse gás “registra picos nos quais é multiplicado em dez vezes e por mais de 60 dias. Esses resultados sugerem que o metano é produzido ocasionalmente ou escapa do solo nas proximidades da cratera de Gale”.
A maior parte do metano atmosférico da Terra provém da vida animal e vegetal e do meio ambiente. As principais fontes de emissão são os processos de decomposição da matéria orgânica nas grandes áreas de cultivo de arroz, o processo digestivo de animais ruminantes, como as vacas, os incêndios em florestas tropicais e savanas, a atividade de micróbios no esgoto e fugas esporádicas das acumulações de hidrocarbonetos, como o petróleo, gás e carvão.
Embora as elevações desse gás no planeta vermelho também possam ter uma causa distinta, como fontes geológicas, impactos de cometas ou alguma origem desconhecida, a descoberta do Curiosity reforça a inquietude sobre a possível existência passada ou presente de vida microbiana em Marte.
Fonte: Clarín

Estudo pertubador sugere que algo do espaço pode destruir a Terra... E não é um asteroide

A revista “Physical Review Letters” publicou um estudo perturbador, segundo o qual uma explosão de raios gama teria causado a extinção maciça de espécies na Terra, há milhões de anos. Uma nova explosão, da mesma natureza, poderia acontecer novamente na Via Láctea, e as consequências seriam catastróficas para o planeta.

O estudo sugere que explosões desse tipo teriam sacudido a Terra durante os últimos bilhões de anos, provocando destruições no período Ordoviciano. As explosões de raios gama geram uma radiação eletromagnética capaz de emitir tanta energia quanto o Sol. Os especialistas acreditam que elas seriam causadas pela colisão de estrelas mortas ou hipernovas.
Se algo do tipo ocorresse na Via Láctea, provocaria estragos de proporções gigantescas para a Terra, mesmo se o foco da explosão estiver a milhares de anos-luz de distância. E ainda que os raios gama não cheguem a penetrar a atmosfera terrestre, eles seriam capazes de gerar uma série de reações químicas que destruíriam a camada de ozônio. Sem esta camada protetora, os raios ultravioletas do Sol aniquilariam a vida na Terra.
Fonte: RT