escritor poeta, radialista,

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

arena do Gremio-RS. tem novos animais

é uma pena q os gremista inda naum aprenderam a valorizar o proximo.. será q o RIO GRANDE DO SUL É BRASIL OU É UMA OUTRA NAÇÃO.. UM OUTRO PAÍS, se bem q tempos atraz este estado queria se libertar do Brasil... axo q ta na hora desse perto de terra se desfiliar e seguir en frente como uma nação de BRANQUELOS... VERGONHA PRA ISSO TB...


Na saída para o intervalo, Aranha conversou com o repórter Felipe Diniz, do SporTV, e lamentou o comportamento da torcida gremista.
- Sempre procuro respeitar o adversário, a torcida adversária. É triste (o comportamento da torcida do Grêmio), eles (torcedores) parecem que concordam com tudo o que aconteceu (injúrias raciais). Tenho de fazer minha parte. Estou tranquilo, sou profissional. Mas que é triste, é triste.
Na sequência, em entrevista à Rádio Gaúcha, Aranha foi perguntado se perdoaria aqueles que o hostilizaram. A resposta foi forte:
Tenho de fazer o meu trabalho, mas é triste. Se tiver de dar desculpas para esse povo não vou dar, não
Aranha
- Tenho de fazer o meu trabalho, mas é triste. Se tiver de dar desculpas para esse povo não vou dar, não.
Depois do jogo, Aranha voltou a falar sobre o episódio. Ele comentou que sentiu uma vaia "diferente" e deixou evidente toda sua mágoa com os torcedores gremistas:
- Fiquei triste porque deu para perceber bem qual é o pensamento do torcedor gremista, da grande maioria que apoiou o ato. Não foi só a garota (Patrícia Moreira). Ela está pagando mais porque foi ela que apareceu (na TV). Tinha muita gente contra minha atitude. A única coisa que fiz foi relatar para o árbitro (as ofensas), coisa que está na lei, na regra. Muita gente sofreu para que hoje isso estivesse na lei. A punição às vezes serve para isso. Eu não ligo para as vaias, para manifestação do torcedor, desde que seja do esporte. E a gente, sem ser hipócrita, sabe que a vaia hoje foi diferente.
Nunca me senti tão mal jogando em um lugar como me senti hoje. Cobraram o perdão, mas não tem como perdoar um pessoal desse. Muita gente morreu, muita gente sofreu, muita gente lutou bastante pelos direitos
Aranha
Na sequência, Aranha foi questionado por uma repórter sobre o que ele quis dizer com "diferente". O goleiro se irritou.
- Você sabe por quê? Por que foi diferente? Foi diferente por tudo o que aconteceu. Você concorda? Você concorda? Nunca me senti tão mal jogando em um lugar como me senti hoje. Cobraram o perdão, mas não tem como perdoar um pessoal desse. Muita gente morreu, muita gente sofreu, muita gente lutou bastante pelos direitos. Fazer o quê? Paciência. Eu vim, joguei futebol, dei o meu melhor, lutamos. Tudo o que aconteceu era tudo o que se esperava. Eu, sinceramente, esperava ser recebido de outra maneira, porque acreditava que a grande maioria do torcedor gremista tinha repudiado, mas, pelo o que vi hoje, eles concordam. 
Aranha voltou a dar entrevistas na saída do vestiário, antes de entrar no ônibus do Santos:
- Isso serve pra mudar o pensamento das pessoas, porque tem gente que só melhora com medo. Muita gente não me xingou hoje com insultos racistas porque sabia que estava sendo filmado. Mas a intenção era a mesma. Eu vi isso hoje. A impunidade é tanta que, às vezes, quando a Justiça funciona, a gente acha estranho e começa a criticar. Vi pessoas falando que eu estava me beneficiando disso, não fiquei visitando programas de televisão, essa não foi minha intenção. O Santos é grande, não precisa desse tipo de coisa para se classificar. A gente ganhou na bola. Já há muitos anos que isso acontece, é uma briga interna aqui. Todo mundo sabe, mas não fala. Vai deixando, empurrando, até quando der. Muita gente morreu, muita gente apanhou, muita gente lutou para que os negros tivessem direitos. Já que a gente conquistou os direitos, tinha que prevalecer - disse o goleiro.
- Eu sou profissional acima de tudo. Respeito o adversário, a torcida adversária. Eu sabia que com essa estrutura maravilhosa tudo ia ficar bem. O jogo foi bom, bem disputado, com o Grêmio criando chances. Não era aquele jogo chato que dava pra ficar vendo as coisas fora de campo - emendou, sobre o empate em 0 a 0.
Magoado com Felipão?
Aranha foi questionado também sobre a insinuação feita por Felipão de que teria sido ele o responsável pela confusão no jogo da Copa do Brasil, ao provocar a torcida gremista
– Rapaz, é complicado, porque é aquilo que eu falei. Às vezes, quando a Justiça funciona, a gente fica meio sem saber o que está acontecendo de verdade, começa a duvidar dos fatos. A imagem foi bem clara, não mostrou as 500 mil pessoas que estavam me xingando. Mostrou a garota, mas era muita gente me xingando. A polícia já estava lá no hotel quando eu acordei de manhã, ainda mais uma coisa pública. O pessoal é muito competente aqui – disse Aranha.
Patrícia Moreira? "Tentou chorar e não conseguiu"
Uma coisa é perdoar, abraçar. Ela está indo nos programas de televisão se explicar e cada vez piora a situação. A primeira coisa que faz é se explicar. Tentou chorar e não conseguiu. Uma coisa que não tem necessidade
Aranha
Aranha voltou a ser questionado se perdoaria Patrícia Moreira, a torcedora que foi flagrada gritando "macaco".
– Eu não quero polemizar. Eu quero esclarecer e resolver, como diz o parceiro Helio De La Peña. Tem de resolver e esquecer, não tem de existir a cor da pele. Muita gente achou que o racismo tinha sido resolvido aqui no Brasil, mas não foi, só foi jogado para baixo do tapete. Eu toparia numa boa me encontrar com ela, mas ela vai responder pelo o que ela fez. Mas eu não quero "xabu". Uma coisa é perdoar, abraçar. Ela está indo nos programas de televisão se explicar e cada vez piora a situação. A primeira coisa que faz é se explicar. Tentou chorar e não conseguiu. Uma coisa que não tem necessidade – disse o goleiro.
Aranha, Grêmio X Santos - Arena Grêmio (Foto: Marcos Ribolli)Aranha faz a defesa e fica com a bola, em lance do primeiro tempo de Grêmio x Santos (Foto: Marcos Ribolli)


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